Por Pastor Alberto Rodrigues da Silva
SE VOCÊ TIVER CORAGEM, LEIA!
“Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai’. (Mateus 10:8)
Era hora do almoço, um dia ensolarado e bem quente. O ano, 2002. Recebi um pedido difícil de oração para atender: orar por uma mulher de 25 anos, a Rose. Mãe de um filho pequeno, abandonada por um marido que não ajudava no sustento do filho, que após um acidente de moto-táxi, (na Avenida Duque de Caxias em Bauru), teve traumatismo crânio-encefálico, coágulo no cérebro, quando ia trabalhar de diarista, para sustentar a casa.
Após 15 dias em coma, clinicamente morta no hospital, confesso que não entendi o porquê de Deus me enviar numa missão desse tipo. Os médicos mandaram chamar a família.
A situação era muito triste. Eu, humanamente, não via saída.
Não havia mais nada a fazer. Se por ventura ela voltasse a viver ( os médicos garantiram que ela vegetaria numa cama, por aparelhos, ficaria cega e perderia a memória, não se lembrando de mais ninguém e de mais nada). A situação era irreversível. Não havia nada que o ser humano, médico ou pastor, pudesse fazer para resolver a situação de pobre irmã em Cristo.
Tenho que ser franco aos meus leitores, que questionei as intenções de Deus: “Senhor, para que Tu me envias a um hospital para orar por uma mulher morta? Com tantos pastores em Bauru, o Senhor manda justamente um de fora e que trabalha o dia todo?”. Mas obediente eu fui assim mesmo. Parecia coisa de louco, aos olhos da razão humana.
Cheguei lá, olhei aquele corpo magérrimo no leito do hospital, inerte, apenas a irmã dela ao lado, chorando muito e lamentando a sorte do sobrinho, que ninguém sabia o que seria dele. Com um pai covarde e ausente, acabara de perder a mãe. Fiquei muito comovido com aquela situação, revoltado (confesso) em saber que o marido a abandonara, sem prestar ajuda. Ela lutava pelo pão de cada dia!
Pedi a Deus fé, porque eu estava para fazer o que até então, em 16 anos de ministério (2002) nunca me atrevera a fazer. Orar pela ressurreição de uma pessoa clinicamente morta e pela reversão dos traumas do acidente que lhe ceifaram a vida: traumatismo craniano e coágulo sanguíneo no cérebro. Em Marcos 16:17-18, Jesus não mencionou “ressuscitarão os mortos”.
Senti-me tocado poderosamente pelo Espírito Santo, e fiz a oração, em Nome de Jesus Cristo, para que Deus a levantasse dos mortos, e não deixasse nenhuma sequela disso. Como já estava atrasado para o retorno ao trabalho, virei às costas e saí do hospital. Segundo relato da irmã, a mulher levantou-se imediatamente e pediu o que comer, dizendo que estava com fome (Marcos 5:43). A irmã dela se converteu imediatamente ao Senhor Jesus. Depois dei uma oração para a Rose fazer, (oração que Deus me deu após três dias de jejum e oração, no início do meu ministério, que a chamo de “Oração para libertar sua mente”), para que o Espírito Santo devolvesse sua memória, porque ela não se lembrava das coisas passadas. Em uma semana, lembrava-se de tudo, até do momento do acidente. O Espírito Santo lhe havia restaurado a memória, e atendido o último desejo de minha oração. Cinco anos depois, ela deu à luz uma menina, e nem óculos precisa usar. Aleluia! Jesus Cristo continua com seu poder, operando milagres em nossos dias. Deus é tremendo! Deus é amor!
MORAL DA HISTÓRIA: “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre.” (Hebreus 13:8).
Se a sua situação precisa de um milagre, então tenha fé em Deus. O Senhor Jesus Cristo pode fazer o milagre acontecer. Ele chama à existência as coisas que não existem. “Tudo é impossível ao que crê” (Marcos 9:23b).
Se Deus usou uma pessoa desconhecida, simples e sem nenhum recurso especial como eu, Pastor Alberto; você já pensou o quanto e como Deus pode usar você?
Tende bom ânimo! Tende fé em Deus.
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