quarta-feira, 21 de maio de 2014

O termo “possessão”

   A maior parte da humanidade imagina, ao mencioná-lo, pessoas de olhos virados, com vozes estranhas e apresentando toda uma variedade de outras possíveis características anormais… porém nem sempre é dessa forma!
   Ao contrário da ação do Espírito Santo, que existe (ou não), a partir do momento que o indivíduo se converte (ou não) e está completamente sujeita ao controle consciente do cristão; a possessão pode ser detectada em diferentes tipos de comportamento de qualquer um — com boas ou más intenções — que não tenha passado por uma experiência legítima de conversão ao cristianismo.
   Outra prerrogativa para se prosseguir é saber que TODA POSSESSÃO É MALIGNA, ou seja, não existe a mínima possibilidade de que tal processo seja operado por Deus ou por qualquer ser (anjos?) a Ele subordinado.
   Geralmente os que não são cristãos tentam “abrandar” o impacto negativo da palavra “possessão” é utilizam, por exemplo, o termo “canalizar” para os contatos espirituais onde há a ilusão de que existe algum bom sentimento ou possibilidade de controle por parte do possesso… atribuindo esta suposta bondade à ação de “espíritos familiares” ou “desencarnados” que, no final das contas e sob a perspectiva bíblica, não passam de manifestações demoníacas.
   Tolo é quem pensa que existem portas, janelas, cofres ou segredos para os seres espirituais: diante de qualquer “segredo” que lhes é revelado por um demônio já o identificam como manifestação de seus entes queridos falecidos.
   Ao contrário do que é amplamente divulgado pelos meios de entretenimento, seres espirituais não “morrem” — a Bíblia menciona sua “expulsão”, mas nunca destruição ou morte… pelo menos não até o dia do juízo final — e é bastante provável que possam assistir a vida inteira de um ser humano da mesma forma que assistimos a um filme, sendo capazes, após o falecimento de seu “alvo”, de imitar com perfeição suas características físicas e psicológicas.
   E, diante da citação dos “segredos mais bem guardados” dessa pessoa, conseguem espelhar a própria personalidade do falecido através daqueles que se submetem à sua possessão; convencendo até mesmo seus próprios familiares, abalados emocionalmente, de que ali está uma oportunidade de que essa seja uma forma de contato válida a ser mantida.
   Sobre essa armadilha emocional a Bíblia, em Lucas 16:19-31, nos apresenta a única perspectiva aceitável acerca das supostas “mensagens psicografadas” que tanto comovem e impressionam as pessoas: 
   “E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá. E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai, Pois tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento. Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dentre os mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam. Porém, Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite.” (Lucas 16:26-31)

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