sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

EM NOVIDADE DE VIDA....



 Um certo dia, em um culto cheio e abençoado por Deus, apareceu em um banco mais próximo ao altar um mendigo. Ele estava com um saco de roupas nas costas e cheirava muito mal.
Com isso os obreiros da igreja, pediu permissão para o pastor, para que eles tirassem o tal homem dali. O pastor guiado pelo Espírito Santo de Deus, não permitiu que eles fizessem isso. E assim, o culto continuou normalmente, com o mendigo lá naquele banco e prestando atenção em cada hino louvado e em cada palavra dada pelos irmãos que recebiam oportunidades.
Ao terminar o culto, o mendigo pegou seu saco de roupas e foi embora, só parando para entregar um envelope para uma irmã, e pediu que entregasse ao pastor da igreja.
E sempre que tinha culto naquela igreja, aquele mendigo voltava, e sentava no mesmo lugar de sempre, assistia o culto, ia embora e aparecia em um outro culto.
Assim foi passando os dias, até que o tal mendigo desapareceu. O pastor sentindo falta dele, procurou saber onde que ele estava, o que aconteceu com ele. O pastor procurou pelas ruas, buscou informações, com outros mendigos e ficou sabendo que ele havia viajado e não tinha previsão para voltar. O pastor só não entendeu como ele havia viajado, sendo que era mendigo e não demonstrava condições para tal coisa.
Passaram seis anos, e o pastor nunca mais ouviu falar, e nem viu o mendigo.
Até que um belo dia, o qual aquele nobre pastor estava em seu gabinete pastoral e recebeu uma visita de um belo homem, de aparência bem sucedida e respeitável.
__Olá senhor, a paz do Senhor, tudo bem?
__Olá pastor, a paz do Senhor, tudo bem sim e com o pastor? Como vão as coisas?
__Tudo bem, graças a Deus. Em que posso ajuda-lo?
__Bom... Primeiramente quero agradece-lo por a seis anos atráz eu sempre estar assistindo os cultos na igreja sob seus cuidados. O senhor não me mandou ir embora, e nem demonstrou nenhuma resistência, ao eu entrar e sentar próximo ao altar de nosso Deus, agora eu sou um grande empresário, ganho por volta de cem mil reais por mês, tenho uma conta bancária enorme, e pretendo aumentar meu lucro empresarial em todas as minhas empresas. Isto tudo, porque no primeiro dia que vim aqui eu fiz um propósito com Deus. Neste propósito eu dizia que se Ele me restabelecesse eu daria para a Sua obra, mais de um bilhão de reais. O senhor pode conferir isso em um papel que coloquei em um envelope e pedi para uma irmã te entregar. Ainda o tem?
__Sim... tenho... mas não abri este envelope, esperei que viesse falar comigo.
Mas está escrito mesmo um bilhão?
__Sim.. está sim... eu sou formado em números, contabilidade, falo seis idiomas e tenho muitos outros certificados de cursos
Eu era um grande empresário, antes de virar mendigo, perdi tudo que tinha com bebidas e prostituição.
Foi um irmãozinho desta igreja, o qual estava evangelizando pelas ruas que me falou de Jesus e eu o aceitei ali mesmo na rua, e comecei a vir para a igreja.
Agora irei cumprir com meu propósito, e darei um bilhão de reais para a igreja. Faça com dinheiro o que Deus mandar. E eu estarei feliz... E pastor...  mais uma coisa:
Sempre mantenha este trabalho de evangelização, e sempre permita que entre um mendigo na igreja. Pois, não só grandes empresários, pessoas de grande nível na sociedade que precisa de Deus, ou de serem salvos. A salvação é para todos, e isso a Bíblia prova...
Aqueles que discordam, que leiam Mateus e os livros que falam do evangelho de Jesus Cristo.


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

RECEBIDO NO MINISTÉRIO E COMADEESO


                                                     
                                                    consagrados Ev. Sirley e Ev. Jânio
                                           Ev. Celso  Consagrado em Lençóis Pta/SP
                                                e esposa sendo recebidos 
                                                                Comprimentos

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

O MINISTÉRIO DE EVANGELISTA NUMA PERSPECTIVA BÍBLICA (EXEGÉTICA E TEOLÓGICA)

Resolvi postar o tema, em razão da grande confusão feita em torno do ministério de "evangelista". Seria o "evangelista" um oficial da Igreja, ou alguém dotado do "dom espiritual de evangelista", mesmo sem ter um cargo oficial na Igreja?

1. Análise Exegética e Conceitos
Os texto bíblicos que mencionam o ministério e a pessoa do evangelista são:
"No dia seguinte, partimos e fomos para Cesaréia; e, entrando na casa de Filipe, o evangelista (, que era um dos sete, ficamos com ele." (At 21.8)
"E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres," (Ef 4.11)
"Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas, suporta as aflições, faze o trabalho de um evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério." (2 Tm 4.5)
Os termos gregos traduzidos nas passagens acima para "evangelista" são:
- At 21. 8:
εαγγελιστοϋ (euangelistou)
- Ef 4.11:
εαγγελιστάς (euangelistas)
- 2 Tm 4.5
εαγγελιστοϋ (euangelistou)
No "Dicionário Vine" (CPAD, 2003, p. 629-630) lemos:

"euangelistes (ε
αγγελιστής), literalmente, 'mensageiro do bem' (formado de eu, 'bem', e angelos, mensageiro), denota 'pregador do Evangelho' (At 21.8; Ef 4.11, que deixa claro a distinção da função nas igrejas; 2 Tm 4.5). [...] Os missionários são 'evangelistas' por serem essencialmente pregadores do Evangelho."
Nesta definição exegética do VINE, o seu entendimento de "função" não fica claro em termos de tratar de "cargo" ou "atividade específica".
O "Dicionário Internacional do Novo Testamento" (Vida Nova, 2000, p. 764) especifica que:
"euangelistes é um termo para 'aquele que proclama o euangelion'. Esta palavra, que é muito rara na literatura não-cristã, embora fosse bastante comum nos escritos cristão primitivos, se acha no NT apenas em At 21.8, Ef 4.11, e em 2 Tm 4.5. Nestas três passagens, faz-se distinção entre o evangelista e o apóstolo. Tal fato fica especialmente óbvio no caso do evangelista Filipe, pois sua atividade teinha que ser ratificada pelos apóstolos Pedro e João (At 8.14-15). Fica claro que o termo euangelistes, portanto, tem a intenção de se referir a pessoas que levam a efeito o trabalho dos apóstolos que foram diretamente chamados pelo Cristo ressucitado. Mesmo assim, é difícil se a referência diz respeito a um cargo, ou, simplesmente, a uma atividade (grifo nosso). É possível que estes evangelistas tenham se ocupado na obra missionária (At 21.8) ou na liderança da igreja."
Perceba que Coenen e Brown, no "Dicionário Internacional do Nove Testamento", assim como Vine, Unger e White Jr. no VINE, acham dificuldades em afirmar que "evangelista" era um "ofícial" da igreja, assim como eram os πρεσβύτερος (presbiteros, cf. Atos 20.28; 1 Tm 3.2; 1 Pe 5.1; 2 Jo 1; 3 Jo 1), os πίσκοπος (episkopos ou bispos, cf. At 20.28; Fp 1.1; 1 Tm 3.2; Tt 1.7; 1 Pe 2.25) e os διάκονος (diákonos, cf. 1 Tm 3.8, 12).
Na "Chave Linguística do Novo Testamento Grego" (Vida Nova, 1995, p. 393) Rienecker e Rogers definem o termo εαγγελιστής da seguinte forma:
" [...] alguém que proclama as boas novas, evangelista. Um evangelista era a pessoa que pregava o evangelho recebido dos apóstolos. Ele era, particularmente, um missionário que levava o evangelho a novas regiões (v. Schlier; Barth; NDITNT)".
Na "Teologia Sistemática" de Berkhof (Cultura Cristã, 1990, p. 538), juntamente com apóstolos e profetas, "evangelista" é designado de "oficial extraordinário", enquanto os oficiais ordinários são o presbítero, o mestre e os diáconos.
Na obra "Palestras Introdutória à Teologia Sistemática" de Thiessen (IBRB, 1987, p. 299-330), o "evangelista" não é incluído entre os oficiais da igreja.
Em sua "Teologia Sistemática" Strong (Hagnos, 2003, p. 674) diz que "É dois o número de oficiais na igreja de Cristo: primeiro o de bispo, presbítero, ou pastor; e segundo o de diácono".
Na "Teologia Sistemática: atual e exaustiva" de Grudem (Vida Nova, 1999, p. 758-774), são listados como oficiais os apóstolos, os presbíteros (pastores/bispos) e os diáconos.
Em "Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e apologética para o contexto atual", de Ferreira e Myatt (Vida Nova, 2007, p. 932-934), tratando sobre "As formas de governo eclesiástico", tanto no episcopalismo anglicano e metodista (desviado pelo catolicismo e modificados por várias igrejas pentecostais), como no governo presbiterial (característico das igrejas reformadas, como a "presbiteriana") e no governo congregacional (adotado especialmente pelas igrejas batistas), não é citado pelos autores o ofício de "evangelista".
Escrevendo sobre o "Governo da Igreja", o missionário Eurico Bergstén, em sua obra "Introdução à Teologia Sistemática" (CPAD, 1999, p. 269-270), define como funções na Igreja: pastor (cf. Ef 4.11), presbítero (cf. Tt 1.5) e diácono (cf. 1 Tm 3). O "evangelista" também não aparece em sua relação.
No livro "A Igreja e as Sete Colunas da Sabedoria", Severino Pedro (1998, p. 87) diz que:
"Nos dias dos apóstolos, os evangelistas eram missionários pátrios que efetuavam a missão evangelizadora da Igreja entre os judeus e depois aos gentios, em posição subordinada aos apóstolos (Lc 10.1-17; At 8.4;11, 19). [...] A missão primordial dos evangelistas era a pregação das Boas Novas do Reino de Deus; igualmente a missão dada aos apóstolos no início de seus ministérios. Em ambos os casos, a idéia de pregar está presente nessas ocasiões."
Severino Pedro (idem, p. 89-90) classifica os "evangelistas" em três categorias: os evangelista voluntários (At 4.31; 8.4; 11.9), que seriam todos aqueles que de alguma forma pregam o evangelho, os evangelistas autorizados (cf. 2 Tm 4.5), neste caso ele não afirma a ordenação de Timóteo, e os evangelistas ordenados (Ef 4.11), do qual somente Filipe é um exemplo bíblico.
Em "Teologia Pastoral" de José Deneval Mendes (CPAD, 1999, p.28):
"O evangelista é um portador inflamado pelo amor de Deus de boas-novas às almas perdidas, e cuja mensagem principal é a graça redentora de Deus. No ministério evangelístico, é o normal Deus operar grandes milagres com o objetivo de despertar o povo para a mensagem da da sua Palavra. Assim como aconteceu em Samaria (At 8) e tem acontecido através dos tempos".
Aqui também não está clara a idéia de "ofício" ou de atividade extra-oficial.
Na Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD, 1995, p. 1815), lemos que:
"No NT, evangelista eram homens de Deus, capacitados e comissionados por Deus para anunciar o evangelho, i.e., as boas novas da salvação aos perdidos e ajudar a estabelecer uma nova obra numa localidade. A proclamação do evangelho reúne em si a oferta e o poder da salvação (Rm 1.16). [...] O evangelista é essencial no propósito de Deus para a igreja. A igreja que deixa de apoiar e promover o ministério de evangelista (grifo nosso) cessará de ganhar convertidos segundo o desejo de Deus. [...] A igreja que reconhece o dom espiritual de evangelista (grifo nosso) e tem amor intenso pelos perdidos, proclamará a mensagem da salvação com poder convincente e redentor (At 2.14-41)".
Perceba mais uma vez, que a idéia de "ofícial da igreja" não fica clara, antes, são utilzados os termos "ministério de evangelista" (que necessariamente não implica em função oficial) e "dom espiritual de evangelista", onde neste sentido, Filipe, o "oficial" diácono, poderia ter o dom espiritual de evangelista, que o impulsionou a realizar o que está registrado nos textos já citados neste artigo.
2. Evangelista: ministério oficial (cargo) ou atividade espiritual extra-oficial?
Como vimos nas análises exegéticas e conceitos acima, não há consenso ou firmeza em declarar que o "evangelista" era um "oficial" da igreja. O cargo (oficial) não existe não grande maioria das denominações evangélicas, e, quando existe, como no caso das Assembleias de Deus, uma grande confusão é feita em torno do mesmo. Por exemplo:
a) O evangelista, na grande maioria dos casos, é um cargo conferido a alguém desprovido das características bíblicas aqui afirmadas (amor pelas almas, habilidade para pregar o Evangelho; sinais sobrenaturais no seu ministério, poder em sua mensagem etc.);
b) O cargo de evangelista ocupa uma posição hierárquica abaixo do pastor, o que não se sustenta exegeticamente. Esta hierarquia consiste numa "escadinha" na seguinte ordem: auxiliar local, auxiliar oficial, diácono, presbítero, evangelista e pastor (e agora, em algumas convenções, "bispo"). Em razão disto, muitos evangelistas preferem (ou são chamados), pelas mais diversas razões, o título de "pastor". Conheço alguns que em seus cartões, em cartazes de eventos e em outras ferramentas de identificação, divulgação ou publicidade, usam a designação de "pastor" em vez de "evangelista";
c) Muitos evangelistas dirigem igrejas, função esta do pastor, deixando dessa forma de fazer o que lhe compete, que é o de pregar o evangelho aos perdidos. Acabam sendo criticados, e por vezes até hostilizados pela própria igreja e companheiros de ministério;
d) O cargo de evangelista é "dado" (também, pelas mais diversas razões) a quem não tem o dom, enquanto muitos que tem o "dom espiritual de evangelista" nem oficiais da igreja são, ou, ocupam as funções de auxiliares, diáconos e presbíteros;
Se o ofício de "evangelista" pudesse se fundamentar biblicamente, no mínimo, deveria ser praticado em nossas igrejas de forma bíblica. Desta maneira, o comentário de Severino Pedro (idem, p. 90) é bastante pertinente:
"Nos dias atuais parece haver muitos avivalistas e poucos evangelistas. Existem Igrejas super-lotadas de pregadores, mas vazias de ganhadores de almas. E, além disso, a verdadeira função do evangelista, é que ele deve ser visto mais fora da Igreja do que dentro dela [me refiro aqui Igreja local]. isto é, que ele não seja somente visto numa função local; mas que sempre avance na direção das almas perdidas sem Cristo; fundando novas Igejas e comunidades".
3. Considerações finais
Se "evangelista" é um cargo oficial à luz da Bíblia, e para isto é citado Ef 4.11, por qual razão "profetas" e "mestres" não o são?
Se "evangelista" é um cargo oficial à luz da Bíblia, por qual razão as Escrituras não prescrevem os pré-requisitos para o cargo (ou ofício), como nos casos de diáconos, presbíteros e bispos (1 Tm 3.1-13; Tt 1.5-9)?
No meu entender, o cargo de "evangelista" não se fundamenta com muita clareza à luz das Escrituras, se sustentando basicamente à luz da "tradição" da igreja.


FUNÇÃO DO PASTOR DE IGREJA


Biblicamente, a função dos pastores é cuidar do rebanho (igreja) de Deus (veja 1 Pedro 5:1-2:1 ¶ Aos presbíteros, que estão entre vós, admoesto eu, que sou também presbítero com eles, e testemunha das aflições de Cristo, e participante da glória que se há de revelar:
2 Apascentai o rebanho de Deus, que está entre vós, tendo cuidado dele, não por força, mas voluntariamente; nem por torpe ganância, mas de ânimo pronto;
; Atos 20:28:28 Olhai, pois, por vós, e por todo o rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue.). Como servos de Deus, os verdadeiros pastores mostrarão a sua preocupação com a vontade do Senhor, fazendo e ensinando o que ele diz.


FUNÇÃO DOS PRESBÍTEROS E DIÁCONOS NA IGREJA

Introdução: O presbítero, hoje, na denominação tornou-se uma função que dá acesso a cargos mais “elevados”, como o de evangelista e pastor. Mas, biblicamente não existe este cargo “superior”. Em lugar algum das Escrituras uma função é maior que a outra. Existem diferenças no trabalho, mas o Espírito é o mesmo (1 Co 12.11).

I. O presbítero no NT é a continuidade da figura do ancião que julgava à porta da cidade.
Os anciãos se reuniam na porta da cidade para presidir as questões difíceis da cidade e problemas entre os moradores (Rt 4.1-2; Ex 24.1; Nm 11.25; Jz 11.1).
Os anciãos escolheram a Davi, rei de Israel em Hebrom (1 Cr 11.3).
Os anciãos aconselharam a Reoboão, filho de Salomão, mas este não os ouviu e o reino foi dividido (2 Cr 10.8-13).
Provérbios 31.23 fala do esposo virtuoso que se assenta entre os anciãos da cidade.
Era algo cultural no AT não só entre os hebreus, mas nas demais nações que os anciãos zelassem pelos assuntos da cidade. Sempre que uma questão tinha de ser debatida e resolvida era levada aos anciãos que se assentavam à porta da cidade.
A) Os apóstolos, seguindo a tradição e cultura daqueles dias estabeleceram anciãos ou presbíteros para cuidar dos assuntos da igreja, a nova nação espiritual de Deus.
Duas coisas da cultura daqueles dias foram adotadas pela igreja: A forma de reuniões, que seguiu a cultura das sinagogas e o estabelecimento de anciãos ou presbíteros. Em cada sinagoga e em cada cidade havia os anciãos ou presbíteros que cuidavam das questões e problemas da população.
1. Definindo ancião e presbítero. A palavra ancião é a tradução de presbuterov “presbuteros” do grego. Algumas versões usam a palavra ancião e outras presbítero para falar do mesmo encargo.
2. No NT o presbítero não era um cargo ou uma “escada” para galgar um cargo mais elevado, como de evangelista e pastor. Este conceito adotado por algumas denominações não é bíblico e tem gerado muitos “presbíteros” nominais, isto é, têm nome de presbítero, mas não exerce a função presbiterial.
3. Na igreja do Novo Testamento havia dois cargos ou posições de governo: Presbíteros e diáconos. Tudo indica que os diáconos eram auxiliares dos presbíteros na execução da obra de Deus. No NT o diácono é função de serviço ou ministério e não um título para quem cuida da portaria ou de questões sociais.
II. Presbítero. Um cargo de governo. Os demais títulos funções ministeriais.
A) Examinando o presbítero à luz de Atos 20.17-35.
1. Observe que Paulo chama a Trôade os presbíteros de Éfeso (v 17). Deveriam ser uns doze homens (At 19.1-7).
2. Aos presbíteros de Éfeso e de Trôade Paulo diz: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (At 20.28).
Os presbíteros são também bispos e pastores. Observe as três palavras no mesmo texto. O pastoreio é a função.
3. Na igreja da localidade havia presbíteros e nunca pessoas com o título de pastores. Veja como Pedro se coloca como um presbítero local, apesar de ser apóstolo (1 Pe 5.1-4). Pedro fala que os presbíteros pastoreiam.
A) As demais funções – apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres de Efésios 4.11 são funções extra-locais, isto é são dons que Deus dá aos homens que vão além da localidade. Um profeta é profeta para toda a igreja; um apóstolo está restrito a algumas igrejas; e existem pastores que são pastores de toda a igreja independente da localidade pela autoridade que receberam do Senhor Jesus.
1. O ministério de evangelista também coopera para a edificação do corpo de Cristo (Ef 4.11) e não é restrito a uma igreja local.
2. Um presbítero é uma pessoa da localidade. Fora dali não é presbítero, porque seu cargo é de governo local. Uma pessoa pode ser um apóstolo, mas na localidade é um presbítero. Ou pode ser um apóstolo sem ser um presbítero local, mas, neste caso não tem ingerência na igreja da localidade, a não ser naquelas igrejas que ele mesmo começou.
3. Daí a ênfase de Paulo no caráter, mais que na habilidade ou dom. O estudante pode observar que o único dom que o presbítero tem de ter é o de ensinar (1 Tm 3.1-7).
4. O presbítero era “eleito” pela congregação. Note o verbo eleger (At 14.23). Mas também eram constituídos pelos apóstolos (Tt 1.5).
B) Presbíteros e diáconos trabalhavam lado a lado na localidade. Veja Filipenses 1.1.
1. O diácono não é alguém escolhido porque tem alguma coisa a ser feita; ele é reconhecido porque vem fazendo (1 Tm 3.8-13).
III. Diáconos.
A) O texto de Atos 6 trata de auxiliares. O título “instituição de diáconos” foi colocado pelos revisores. Não se trata aqui de diáconos para “fazer assistência social”, mas de auxiliares dos primeiros apóstolos (At 6.1-7).
IV. A nomenclatura não faz o ministério.
A) Uma pessoa pode ter o título que quiser, mas este não lhe dá autoridade ministerial. O que lhe dá autoridade é o serviço que presta ou executa no reino de Deus.
1. Presbítero que é presbítero está envolvido no governo local e no pastoreio de vidas.
2. Diácono que é diácono tem de se submeter ao governo local e exercer também funções espirituais, como ensinar, cuidar de vidas e não somente ser chamado para distribuir a ceia.
3. O evangelista é um dom ministerial que transcende a localidade. A pessoa pode ser um presbítero na localidade e evangelista na função extra-local.
B) Como a igreja segue uma cultura antiga é possível que haja outras nomenclaturas para o exercício ministerial, mas este é um tema controverso entre os teólogos.