sábado, 29 de dezembro de 2012

ANTES EU TE CONHECIA


“Eu te conhecia só de ouvir,
mas agora os meus olhos
te veem”. (Jó 42:5)
Fico imaginando, Jó aquele mesmo homem cujo caráter foi elogiado por Deus, como “Observaste o meu servo Jó? Porque ninguém há na terra semelhante a ele, homem íntegro e reto, temente a Deus e que se desvia do mal” (Jó 1:8). Esse mesmo homem diz que só conhecia Deus de ouvir.
Se Jó com tantas virtudes enaltecidas pelo próprio Deus e não por ele mesmo, conhecia a Deus “só de ouvir”, o que se pode dizer de um cristão que viva fazendo fofoca, causa divisão na igreja, difama pastor, arranca membro de outra igreja, fala mentiras, comete adultério, é desonesto nos negócios, mantém uma vida de pecados sexuais, guarda mágoa e ressentimento dos outros, se vingam?
Jó permitiu ao Espírito Santo construir um caráter santo, mesmo somente pelo ouvir a Palavra de Deus, mas faltava a ele uma experiência real e verdadeira com Deus.
Infelizmente vemos cristãos indo a grandes eventos, ouvindo grandes homens de Deus, frequentando grandes e ricas igrejas, cantando no louvor, nas danças, no ministério da igreja, pagando o dízimo...e vemos cristãos carregados de pecados, numa vida que envergonha o Nome do Senhor Jesus Cristo e o Evangelho do Reino.
Sabem por quê?
Porque falta aos cristãos uma experiência real e verdadeira com Jesus Cristo.
Só existe mudança de vida (o novo nascimento) em quem teve um encontro real com Jesus Cristo. E como a presença e a glória de Deus não podem ser manipuladas pelos homens de Deus ricos e famosos, a grande maioria dos eventos não é garantia disso.
Quando os olhos da fé veem a Cristo em nossa vida, temos um encontro pessoal com Jesus Cristo, e o nosso coração é inundado pelo amor de Deus.
Acabou o mundão e as coisas do mundo. Passamos a fugir do pecado. Só desejamos as coisas de Deus, viver a obedecer a Palavra de Deus. Passamos a andar com Deus, como Enoque andava com Deus.
Antes eu te conhecia só de ouvir falar, infelizmente é isso que diferencia o nível espiritual daquele que chegou a “agora os meus olhos (da fé) te veem”.
Jó já era um homem de Deus sem a experiência com Deus, imagine depois deste momento.
E você?
Conhece Deus só de ouvir falar e de ouvir cantar?
Já teve uma experiência real com Jesus Cristo?

Por Pr. Alberto Rodrigues da Silva
Comunidade Evangélica do Reino de Deus
Agudos/SP

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

VIDA DE PASTOR:





Ele acorda, levanta, ajoelha e ora. Louva, consagra, jejua , exorta, sorri e chora.
Aprende, ensina, repreende consola e abençoa.  Glorifica, prega, unge, visita, compreende e perdoa.
Semeia, cultiva, colhe, alimenta e oferece. Acalenta, socorre, profetiza, peleja, vence e agradece.
Santifica, ouve e cala. Dá recebe, restaura, triunfa, edifica, sente e fala.
Vida de pastor...

Olha o relógio já está atrasado!
Se não tem carro,  pega um ônibus apertado; vai ao hospital, presídio, velório, seja aonde for em busca da ovelha pedida, pois ele é um pastor...
Seu corpo cansado aguarda a hora de ir para a cama. E quando isto acontece logo o telefone chama.
Levanta apressado e reconhece a voz do outro lado; é a ovelha aflita que precisa de cuidados.
E lá se vai o Pastor, levando consolo ao coração aflito.
Dos seus olhos rolam uma lágrima no lugar do grito.
É a dor que se transforma na alegria da compensação por ter sido escolhido para tão sublime missão.



sexta-feira, 16 de novembro de 2012

QUE TIPO DE UNÇÃO O CRISTÃO TEM?


O texto básico para argumentação  I João 2:20, 27.

No texto bíblico citado, a Unção significa um tipo de certificado. A unção do Espírito Santo nos cristãos sugere que estão completos em Cristo ou que são comissionados para servir a Cristo. Essa Unção também dá a entender uma contínua presença e ministério interno do Espírito Santo protegendo os cristãos de falsos mestres ou líderes, auxiliando-os a discernir entre o certo e o errado.
Como é bom entender assim. Muitos interpretam que a Unção é uma benção sobrenatural e específica para várias situações que venha favorecer aquele que a recebe. Já temos o Espírito em nós. Ele é a Unção permanente, basta que busquemos em oração para que a mesma seja em nós manifestada... Aí sim podemos vivenciar a unção da alegria, a unção da cura, a unção da conquista, a unção da ousadia, a unção da sabedoria etc... O importante é o agir do Espírito em cada um de nós e o exercício da fé operante...
O que temos visto como uma das principais características dos cultos neopentecostais é a chamada “unção do cai-cai ou Unção do Tombo". Pois é, basta com que o pregador sopre ou atire o seu paletó contra o público, que um número incontável de pessoas caem no chão, quer desacordadas ou tomadas por aquilo que alguns denominam de unção do riso. Caros irmãos, a luz disto tudo resta-nos perguntar: Existe fundamento bíblico para este tipo de unção? Em que lugar no Novo Testamento, vemos Jesus ou os apóstolos ensinando sobre a necessidade de cair no Espirito? Ou ainda, quais são os pressupostos teológicos que nos dão margem para acreditar na zooteologia, onde Deus se manifesta através de grunhidos animalescos?
Prezado amigo, vale a pena ressaltar que ao longo da história pessoas caíram prostradas diante de Deus. Jonathan Edwards nos traz relatos absolutamente impressionantes da manifestação do poder e da graça divina. John Wesley, em determinado momento da vida ao pregar o Evangelho da Salvação Eterna levou centenas de pessoas ao chão chorando e confessando os seus pecados. Agora, vamos combinar uma coisa? A quantidade de pessoas que dizem que foram derrubadas pelo Espírito de Deus e que continuam com o mesmo tipo de vida não está no Gibi. As pessoas que caem rugem como leões, latem como cães, comportam-se como animais e vivem uma vida cristã absolutamente aquém daquilo que Deus projetou.
Irmãos queridos, quando o apóstolo João, ouviu a voz do Senhor na ilha de Patmos, prostrou-se conscientemente diante de Deus confessando o Senhorio de Cristo. Isaías, quando viu o Senhor no alto e sublime trono, curvou-se no chão dizendo, SANTO, SANTO, SANTO. Agora, o que não dá pra entender é esse cai-cai que não produz mudanças, arrependimentos e conversão de pecados?
Creio veementemente que boa parte dos nossos problemas eclesiásticos se deve ao fato de termos abandonado a margem da existência as Escrituras. Não tenho a menor dúvida de que somente a Bíblia Sagrada é a suprema autoridade em matéria de vida e doutrina; Só a Bíblia é o árbitro de todas as controvérsias, como também a norma para todas as decisões de fé e vida. É indispensável que entendamos que a autoridade da Escritura é superior à da Igreja, da tradição, bem como das experiências místicas adquiridas pelos crentes. Como discípulos de Jesus não nos é possível relativizarmos a Palavra Escrita de Deus, ela é lâmpada para os nossos pés e luz para os nossos caminhos.
O reformador João Calvino costumava dizer que o verdadeiro conhecimento de Deus está na Bíblia, e de que ela é o escudo que nos protege do erro.
Em tempos difíceis como o nosso, precisamos regressar à Palavra de Deus, fazendo dela nossa única regra de fé, prática e comportamento, até porque somente assim conseguiremos discernir o verdadeiro do falso.
VOCÊ CONCORDA COM A UNÇÃO DO AVIÃO?

Por Pr. Manoel Messias Pereira 
Igreja Batista Renovada
Buritama/SP

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

QUANDO O IMPOSSÍVEL PODE ACONTECER EM SUA VIDA!


“Abraão, esperando contra a esperança, creu, para vir a ser pai de muitas nações, segundo lhe fora dito”. (Romanos 4:18).
Esse versículo é rico e profundo demais. 
Abraão tinha 100 anos de idade e sua mulher, Sara, tinha 90 anos, quando tiveram Isaque, seu filho único. Ela a vida toda foi estéril, isto é, não podia gerar filhos e já contava com 75 anos, a menopausa já havia acontecido (quando recebeu a promessa). Recentemente uma mulher gerou gêmeos com 61 anos de idade. Mas Sara já ultrapassara esta idade, tinha 65 quando recebeu a promessa.
Aí vem Deus e diz que Abraão iria ter um filho. Foi uma loucura, ele engravidou a serva de sua esposa, achando que seria dessa forma. Os homens gostam de fazer as coisas pensando que é Deus agindo. E só se metem em encrencas. E foi assim com Abraão, porque os descendentes de Ismael (árabes) hoje fazem guerra contra os descendentes de Isaque (judeus).
Mas, Abraão aprendeu as três lições fundamentais de quem quer vencer com Deus: 1-teve toda a paciência necessária, 2-esperou contra todos os prognósticos contrários, 3- creu na Palavra de Deus. É só isso que precisa.
Não basta ter muita paciência, se ela vai acabar antes da promessa. É preciso ter toda a paciência que te conduza até a promessa. Abraão e Sara esperaram por 25 anos. Imagine um homem de 75 e uma mulher de 65, esperar mais 25 anos para ter um filho. Isso é uma loucura sem fim, é algo de gente fora desse planeta. Ninguém acreditou nisso. Sara e Abraão acreditaram!



Espere mesmo que seja a única pessoa que acredita nesse milagre. A medicina diria que Abraão e Sara eram loucos, porque estavam esperando uma coisa impossível.
E Abraão creu e aos 100 anos de idade, quando sua mulher tinja 90 anos de idade, de parto normal, nasceu Isaque, o “filho da promessa”, da qual descenderia Jesus Cristo.
Para acontecer um milagre, algo que é impossível aos olhos dos homens em sua vida, você terá que crer contra a esperança, contra tudo o que é “racional”. Todos ficarão contra você, vão dizer que você ficou maluco.
Eu orei por pessoas com câncer e elas foram curadas (uma dela, de um dia para outro). Orei por um menino com grave infecção nos pulmões, onde máquinas retiravam água deles, e ele foi curado instantaneamente. Orei por uma mulher que teve morte clínica por traumatismo craniano e coágulo sanguíneo, em coma há 15 dias (um carro passou em cima da cabeça dela) e ela ressuscitou no hospital. Sabem por quê?
Porque eu creio em milagres!
Eu creio no Deus do impossível e dos milagres.
E você, crê que Deus pode realizar o impossível em sua vida?


Por Pastor Alberto Rodrigues da Silva
Comunidade Pentecostal do Reino de Deus  
Agudos/SP



sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O DIA DOS MORTOS

“Vi também os mortos, os grandes e os pequenos, postos em pé diante do trono. Então, se abriram livros. Ainda outro livro, o Livro da Vida, foi aberto. 

E os mortos foram julgados, segundo as suas obras, conforme o que se achava escrito nos livros. 
Deu o mar os mortos que nele estavam. A morte e o além entregaram os mortos que neles havia. E foram julgados, um por um, segundo as suas obras. [...] 
E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo”. (Apocalipse 20:12-13,15).
Logo após o Milênio, onde viveremos com Cristo na Terra, por mil anos, virá a ressurreição dos mortos dos injustos e o famoso Juízo do Trono Branco, o julgamento final.

Todos os mortos que desde os tempos de Adão e Eva, viveram como vemos hoje: corruptos, corruptores, adúlteros, traidores, desonestos, mentirosos, assassinos, cheios de ódio e amargura, sonegadores de impostos, injustos, caluniadores, idólatras, fornicários ou impuros (vida sexual fora do casamento), abomináveis (pedófilos, pederastas e todo tipo de tara), bandidos, fofoqueiros ou caluniadores, beberrões, trambiqueiros, e mesmo gente que frequentou “orgulhosamente sua igreja” (porque você já aprendeu que igreja e religião não vão salvar ninguém), mas nunca teve o novo nascimento, serão julgados.
Será o dia dos mortos. Quanta gente ficou rico à custa das desgraças dos outros (do dinheiro público, do dinheiro de igrejas), se apropriou do que não lhe pertencia, enganou, seduziu e viveu uma vida de luxo, prazeres e tudo o que o dinheiro compra. Chegou o seu dia, será julgado e condenado ao lago de fogo (o lugar deve ser meio chato, porque para lá será lançado o Anticristo, o inferno, a morte). Gente que morreu feliz com a “lei de Gerson”, achando que levou vantagem em tudo. Chegou o seu dia. Deus julgará suas obras e o condenará, porque em vida, você desdenhou de todas as oportunidades que teve para se arrepender dos seus pecados e corrigir as suas atitudes.
Você pode enganar eleitores, uma cidade, um estado, uma nação. Mas não pode enganar a Deus e nem vai escapar desse dia.
Quem deseja escapar desse dia, terá que participar da primeira ressurreição, que acontecerá quando Jesus voltar. E para isso, “Não te admires de eu te dizer: importa-vos nascer de novo”. (João 3:7). Não se esconda dentro de uma igreja, para viver como injusto. Trocar de igreja não garante a salvação de ninguém. Sem santidade ninguém verá o Senhor.
Ao visitar os mortos queridos no cemitério, é sempre bom meditarmos no que estamos fazendo com nossa vida. Porque a salvação só pode ser obtida enquanto estamos vivos. É o tempo que Deus lhe dá para o arrependimento de obras mortas.
Pense bem nisto!


Por Pastor Alberto Rodrigues da Silva
Comunidade Evangélica do Reino de Deus
Agudos/SP

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

O que é aceitar Jesus?




O que é aceitar Jesus?
Você já foi convidado para muitas coisas nesta vida, certo? Para alguns desses convites você disse sim e a outros não. Hoje eu estou fazendo um novo e especial convite para você, aceitar a Jesus como seu Senhor e Salvador!
Mas o que é aceitar Jesus?
Aceitar a Jesus é a expressão usada pelos evangélicos para indicar duas coisas:

1º - Aceitá-lo como Salvador
Neste primeiro caso você estará concordando que é pecador, precisa de salvação, que o sacrifício de Jesus na cruz é suficiente para garantir a sua salvação e com isto não necessitará da intervenção ou intercessão de qualquer outro por mais privilegiado que possa parecer.
É um ato de humildade, arrependimento e fé.
2º - Aceitá-lo como Senhor
Neste segundo caso você estará renunciando as coisas deste mundo para servir exclusivamente ao Senhor Jesus. Diz respeito ao plano prático da fé.
Não é uma expressão da boca para fora; também não é apenas ir a uma igreja ou ser chamado de evangélico, envolve uma completa submissão ao nome de Jesus,  sua palavra (Bíblia sagrada) e a sua vontade.
Ao aceitá-lo como Senhor estamos nos colocando na posição de servo para obedecer a sua Palavra e renunciar nossas antigas crenças, costumes, hábitos e comportamentos que nos afastavam do Senhor Jesus.
A Bíblia usa o terno nascer de novo, para indicar que há necessidade de morrermos para o mundo e nascer em nova vida para Jesus.
O ato de aceitar Jesus como seu Senhor e Salvador lhe garantirá de imediato a salvação de sua alma e é o único caminho que temos para nos livrar da condenação do inferno e chegarmos ao céu.
O convite está feito, porém, a decisão é exclusivamente sua!
Ninguém poderá forçá-lo a aceitar Jesus, até porque é algo que tem de que permanecer até a sua morte ou até a volta de Jesus.

O que achou do convite?
Se você ainda não entregou a sua vida para Jesus e quer aceitá-lo agora mesmo, você pode pedir para Ele ser seu Salvador e Senhor confessando pela fé com esta oração:
"Senhor Jesus, Eu creio que Tu és o Filho de Deus e o Salvador do mundo. Obrigado por vir a Terra e morrer para que eu pudesse ter a vida eterna. Por favor perdoe todos meus pecados. Agora eu quero Te seguir e Te servir com minha vida. Por favor envie o seu Santo Espírito e dirija meus passos. Em nome de Jesus , Amém.


terça-feira, 21 de agosto de 2012

ESTUDO MOSTRA QUE 75% DAS MULHERES SÃO FELIZES NA IGREJA



As mulheres são a espinha dorsal de um número crescente de igrejas evangélicas. Elas são mais propensas que os homens a serem vistas nos bancos, servindo como voluntárias e professoras de diferentes grupos, incluindo na escola dominical. No entanto, o que elas pensam sobre ocupar esses papéis na igreja? Será que elas se sentem valorizadas? Elas estão satisfeitas com seu nível de envolvimento e oportunidades para liderar?

O fato é que as mulheres evangélicas de hoje em dia podem fazer nas suas igrejas quase tudo o que os “líderes” homens fazem. A pesquisa recém-divulgada do Grupo Barna, especializado em coletar dados junto aos cristãos evangélicos, tenta responder algumas das perguntas propostas acima.

O Instituto Barna de Pesquisas aponta em um novo estudo que apenas 24% das entrevistadas dizem que sua igreja não permite mulheres na equipe pastoral, enquanto 62% dizem que todas as funções pastorais estão disponíveis para as mulheres.
Quatro em cada cinco mulheres entrevistadas concordam que a sua igreja “valoriza a liderança de mulheres, tanto quanto a dos homens”. Mais de 70% disseram que estão “realizando um ministério significativo” em sua igreja, e 55% “espera que sua influência aumente”.

No entanto, mais de 30% das mulheres sentem-se “conformadas” com suas baixas expectativas em relação à igreja e 20% se sentem “subutilizadas”.
O dado mais intrigante é que quase 75% das mulheres entrevistadas acreditam que “podem e devem fazer mais para servir a Deus”.
O presidente do Grupo Barna, David Kinnaman, diz que este estudo ajuda a gerar um debate mais profundo sobre o papel das mulheres nas igrejas. Enquanto muitas mulheres estão satisfeitas com suas igrejas, um número crescente evita a igreja, disse ele.

“A pesquisa mostra que há uma enorme pluralidade de experiências para as mulheres nas igrejas de hoje, desde as que estão muito satisfeitas até as que acreditam que a igreja é um dos lugares menos agradáveis para elas estarem”, disse Kinnaman.
O estudo constituiu de uma série de perguntas feitas por telefone, com mulheres acima dos 18 anos que se identificaram como evangélicas e assistiram a pelo menos um culto em igreja cristã nos últimos meses. A margem de erro é estimada em +/- 4,1 pontos percentuais.


Por: 
 Instituto Barna de Pesquisas

terça-feira, 14 de agosto de 2012

“Dez Grandes Sinais da Volta de Jesus"



1. O sinal dos “escarnecedores” (2Pe 3:3, 4). Pedro anunciou que as condições prevalecentes nos “últimos dias” seriam de descrença a respeito dos sinais da vinda de Cristo. Sem dúvida, isso é verdade hoje. Cada escarnecedor moderno é um sinal que fala e se move. O cristão pode dizer ao escarnecedor: “Amigo, Pedro fez uma predição a seu respeito. Você é um dos últimos sinais que estou vendo!” 

2. O sinal da “guerra” (Mt 24:6, 7). O século 20 testemunhou as duas maiores guerras da história (1914-1918; 1939-1945). No total, mais de 70 milhões de pessoas morreram, ficaram feridas ou desapareceram). O século 20 foi o mais sangrento já registrado. [E as guerras continuam...] 

3. O sinal da “fome” (Mt 24:7). Os últimos cem anos testemunharam quatro das maiores fomes de toda a história (Rússia 1921, 1933; China 1928-1930; Bangladesh 1943-1944. Estima-se que cerca de 20 milhões de pessoas morreram). 

4. O sinal da “pestilência” (Mt 24:7). O século passado testemunhou também uma das maiores pestilências de toda a sua história (“Gripe Espanhola” de 1918. Estima-se 21 milhões de vítimas). [Isso sem contar o iminente risco da superbactéria.] 

5. O sinal dos “terremotos” (Mt 24:7). O último século ainda testemunhou dois dos maiores terremotos da história (China, 1920, 180 mil mortos; Japão, 1923. Total de feridos 1,5 milhão, dos quais 200 mil morreram). O terremoto no Japão foi descrito na ocasião como a “maior catástrofe desde o dilúvio”. [Faltou mencionar os terríveis terremotos do Haiti, no ano passado, e o quarto maior terremoto da história, ocorrido neste mês, no Japão, com intensidade máxima de 9 graus na escala Richter.] 

6. O sinal dos “tempos difíceis” (2Tm 3:1-3). A despeito dos equipamentos mais engenhosos e caros para combater o crime, a violência, assassinato, roubo e estupro, estes estão aumentando em proporções alarmantes. Os governos podem restringir, mas não eliminar esses problemas. 

7. O sinal do “temor” (Lc 21:25-26). Desde o advento da bomba nuclear, nosso sonho de paz e segurança se transformou em terrível pesadelo, quando o grande conhecimento que os seres humanos adquiriram deveria lhes garantir segurança. [O terrorismo crescente também gera medo.] 

8. Sinal dos “Dias de Noé” (Mt 24:37-39). Nos dias de Noé, o avanço e grande conhecimento da civilização foram ofuscados pela violência desenfreada e pela escandalosa imoralidade. O mesmo ocorre hoje. [Mundo torto.] 

9. O sinal do “evangelho” (Mt 24:14).''E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim. ''

Mateus 24:14
Durante os últimos anos, por meio da página impressa, da internet, rádio e televisão, a pregação do evangelho em escala mundial se tornou uma possibilidade real. Um único homem pode atingir uma audiência de dezenas e mesmo centenas de milhões de pessoas! A Bíblia está traduzida em mais de 1.300 línguas e é distribuída a uma média de 100 milhões de cópias por ano.Hpje 42% são cristãos, o evangelho está sendo levado aos indios em grande proporção.

10. O sinal “estas coisas” (Lc 21:28-32). Quando confrontadas com a impressiva relação de sinais, algumas pessoas argumentam: “Mas crimes, guerras, terremotos e pestilências sempre ocorreram. Não há nada de anormal nisso; portanto, como tratá-las como sinais? Além do mais, pessoas sinceras no passado esperaram a volta do Senhor em seus dias e foram desapontadas. Elas interpretaram mal os sinais. Não poderíamos estar cometendo o mesmo equívoco?” Aqueles que levantam essa objeção deixam de considerar uma diferença muitíssimo significativa entre a nossa geração e as gerações passadas: hoje, pela primeira vez, desde que Jesus ascendeu ao Céu, todos os principais sinais preditos para o tempo do fim estão sincronizados! Um ou mais desses sinais podem ter ocorrido nas gerações passadas, mas nunca todos eles ocorreram simultaneamente, como vemos hoje! 

Conclusão :

1.Jesus nunca nos pediu que crêssemos na proximidade de Sua vinda com base apenas em um sinal. Um floco de neve não provoca uma avalanche. Mas quando todos os sinais rapidamente se multiplicam, dando assim seu testemunho acumulado, se transformam em uma avalanche de irresistível poder. Portanto, inequivocamente esses sinais da vinda de Cristo não deixam margem para que pessoas inteligentes deixem de reconhecê-los. São tão claros como se Deus estivesse falando por intermédio dos trovões ou se estivesse escrevendo em letras gigantescas no céu! 

2. Por que você imagina que Deus nos deu a oportunidade de ouvir essas maravilhosas boas-novas?
Para que pudéssemos “discernir os sinais dos tempos” e estar prontos para receber Jesus com avidez e alegria. 

3. Lucas 21:28: “Ora, quando estas coisas começarem a acontecer, olhai para cima e levantai a vossa cabeça; porque a vossa redenção está próxima.” 

publicado pelo site mão no arado

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

UNIDADE NA IGREJA

( JOÃO 17:11 a 22)

A IGREJA É UMA SÓ.
Somos um só Corpo em qualquer lugar do Mundo “Aleluia e Amem” formam o eco da nossa unidade.

VÁRIAS DENOMINAÇOES.


Existem várias denominações, mas Jesus ocupa o centro. O desejo de Deus não é a Uniformidade, mas sim a Unidade na Diversidade.

Para que haja Unidade Universal, é preciso que primeiro haja Unidade Local, pois uma casa divida não pode subsistir (Mateus 12: 25).
Diante disto, como podemos sendo uma Igreja local, vivermos em UNIDADE e trabalharmos para o crescimento do Reino de Deus? Como deve ser a verdadeira unidade? Como podemos nos unir para que o mundo creia que Jesus está vivo e é o Salvador dos homens?
O nosso Padrão de Unidade: A TRINDADE (o Pai, o Filho e o Espírito Santo). Eles são UM. Precisamos APRENDER com o DEUS TRINO e sermos UM.
Em João 17 Jesus ORA pelas Unidade da Igreja: “...para que sejam um como nós somos um”.
- Que tipo de Unidade existe entre Eles?

- Reconhecemos três aspectos desta Unidade que nos mostram a natureza da Unidade Divina:



1º) UNIDADE DE NATUREZA.

- Eles são um em Natureza, Substância e Essência

- Eles compartilham uma identidade de base: São da mesma substância: São Deus.

- Nossa unidade é baseada na natureza de Cristo. Nossa Comunhão vem da nossa unidade

Unidade com Cristo – Veja I João 1:3

- Quando nos unimos NÃO nos tornamos UM, mas nos reunimos como uma expressão da

Unidade que já temos em Cristo.

- Somos unidos na VERDADE SOBRE JESUS e que É JESUS.

- A Un idade Cristã tem como base substancial: Ser nascido de Novo (de Deus) e ter Jesus

Como VIDA em nós.

- Não importa a raça ou nacionalidade, etc., se temos Jesus, nascemos de novo e temos

então a Naureza do Filho de Deus (I Co. 1:9).

2º) UNIDADE DE PROPÓSITO.



- A Trindade tem um propósito, ou seja, uma MESMA VONTADE.

- Vão sempre pelo mesmo caminho.

- Eles COOPERAM entre si, mesmo tendo funções diferentes: O Pai é o Princípio de tudo, o Filho sempre se submete ao Pai, embora seja Igual ao Pai e o Espírito é o grande executor da Palavra, enquanto permanece divino.

- Isto significa que a nossa unidade sempre nos levará à COOPERAÇÃO e nunca à

COMPETIÇÃO.

- A Trindade coopera e compartilha a Glória Divina. Um glorifica o outro. Um não critica o outro. Um não tem ciúmes do outro. Um não fala mal do outro. Um respeita o outro. Um ama o outro. Um depende do outro.



3º) UNIDADE DE MISSÃO.



- Este é o verdadeiro sentido da Unidade na Trindade: Alcançar o Mundo perdido!

- A verdadeira unidade leva a Igreja para o cumprimento da sua missão na terrra que é o de

Levar o Evangelho aos Perdidos (João 17:23).

- A falta de unidade na Igreja NEGA a Palavra, NEGA a Cristo e NEGA a Missão de Evangelizar.

(Mateus 28:18 a 20)



4º) TRABALHANDO JUNTOS ( I Co. 15:58, João 9:4, Ageu 2:4)

- A Trindade não trabalha separadamente. Ela trabalha junta (Há um propósito, há uma

Missão)

- Precisamos trabalhar JUNTOS para levar Cristo as pessoas (orando, louvando, pregando,

Visitando, carregando o peso da Obra. Cada um no seu papel, funcionando em unidade no

Corpo de Cristo, vivendo em amor e vivendo em unidade. Somente assim Cristo será

Conhecido por aqueles que estão no mundo.

UMA ADVERTÊNCIA SÉRIA: Cuidado com aquelas pessoas que não se submetem à Autoridade

Delegada por Deus ( Os Líderes da Igreja, os Pastores). Gostam de

Fazer a “Obra” isoladamente, sem Cobertura Espiritual. Dizem que

O Senhor falou com elas e que elas só obedecem a Cristo. Veja o

A Bíblia diz para tais pessoas: Mateus 7: 20 a 27)

A UNIDADE – UM DEDICADO TRABALHO DE EQUIPE.



Quando falamos em unidade, muitas pessoas a imaginam no sentido PASSIVO. Elas acham que a unidade é alcançada pela mera remoção de atritos ou desacordos no convívio das pessoas.

No entanto, o tipo de unidade que o Novo Testamento retrata é mais do que uma unidade passiva: é uma unidade agressiva, isto é, um agressivo trabalho de equipe. É uma UNIDADE EM AÇÃO. Este tipo de unidade dedicada, pode ser colocada em ação por todos os crentes, membros da Igreja Local, com um propósito comum de Servir ao Senhor e crescer a sua Igreja.

Um trabalho de equipe desta natureza requer uma tripla dedicação:

Ao Senhor;
À Visão da Igreja Local;
A Cada Membro da Igreja.
Este é um segredo essencial do avivamento e da bênção de Deus em qualquer Igreja. No

entanto, é um segredo que é muito negligenciado.

Podemos orar pela unidade ou ter a esperança de que ela venha a existir, mas a unidade nunca será alcançada com êxito, a menos que trabalhemos para isto com todo o nosso coração. Os resultados que a UNIDADE produz serão um abundante galardão para todos os esforços e trabalhos envolvidos.

DOIS BENEFÍCIOS DO TRABALHO EM UNIDADE:

1º) PROTEÇÃO - Veja o valor DEFENSIVO de Salomão (Pv. 11:14, 15:22)

As sutis táticas do “divida e conquiste” são tão velhas e tolas quanto o próprio Satanás. No

Entanto, onde os irmãos estão em unidade, se aconselhando juntamente num trabalho de

Equipe dedicado, os esforços do Diabo são frustrados e há segurança ou proteção para o

O povo de Deus. Muitos propósitos bons são frustrados por falta de unidade do povo de

Deus. Irmãos, nossa defesa contra os ataques do Diabo encontra-se numa dedicada unidade

Em nosso meio.

2º) PODER – Veja Mateus 18:19 e 20. A unidade libera poder para milagres, crescimento da

Igreja . O Livro de Atos( que é o registro histórico da Igreja Primitiva) chama a nossa atenção

para esta vital e fundamental característica da unidade entre eles: At. 1:14, 2:1, 2:46,

4:24 e 32).



MANTENHA A UNIDADE.

Todos os crentes são responsáveis pela manutenção da unidade que Deus criou no Espírito Santo. “Empenhando-se em GUARDAR (ou manter) a UNIDADE do Espírito no vínculo da paz (Ef.4:3). Isto quer dizer que temos que lutar ou nos esforçar com todos os meios possíveis a nossa disposição para manter a unidade do Espírito, tornando-nos prisioneiros da paz.

Paulo não diz que temos que “criar”ou “organizar”a unidade. Paulo diz que temos que guardar ou manter a unidade que já foi criada para nós no Espírito Santo.

Há no entanto, um preço a ser pago: que dispostamente nos tornemos “prisioneiros da paz”. Em outras palavras, a verdadeira unidade em Cristo produz PAZ e não CONFLITOS na Igreja.

Veja Filipenses 1:27,28. Aqui Paulo estabelece as bases da Unidade que ele queria ver na Igreja:

- que os crentes permanecessem NUM SÓ ESPÍRITO (coração regenerado, no Espírito de Cristo), NUMA SÓ MENTE (nossa responsabilidade! Mentes renovadas pela Palavra, Mentes que se mantêm em concordância (Fp. 2:2,3 e 5). É nossa responsabilidade tomarmos conta da nossa mente através da direção da Palavra de Deus e da ajuda do Espírito Santo.

CONCLUSÃO.

A Igreja Primitiva compreendia este segredo de ficarem firmes num só espírito e de combaterem juntos com uma só mente. Lemos em Atos 4:32: “E a multidão dos que criam tinha UM SÓ CORAÇÃO (ou espírito) e UMA SÓ ALMA”. Certamente há um poder ilimitado a ser descoberto e demonstrado através de uma DEDICADA UNIDADE expressa num TRABALHO DE EQUIPE em amor. AMAR É O CONTRÁRIO DE GOSTAR! Só gostamos daquilo que nos agrada. Gostar está ligado a RECEBER. Amar pelo contrário, está ligado ao DAR. Amar é uma decisão de fazer o que é bom e o que agrada aos outros. Se amamos de verdade, mesmo que não recebamos nada, estaremos sempre dispostos a dar.
Por Pastor Paulo Pereira

domingo, 15 de julho de 2012

Foi assim...

O fato de que o Egito se tornou uma nação belicosa e conquistou todas as terras ao norte  do Eufrates depois da expulsão dos Hicsos já foi observado. Para melhor controle de sua fronteira e do estado-tampão de Canaã, a capital foi mudada de Tebas para a região oriental do delta do Nilo. Aconteceu isso no tempo em que Ramssés II, “este bem amado de Amom”, ocupava o trono. Ele parece ter sido rei da cabeça aos pés, e, conquanto fosse talvez  maior construtor do que guerreiro, cuidava zelosamente da segurança de seu país.
   Ramssés reconstruiu e fortificou a Muralha dos Príncipes, constituída de fortes, que se estendia das costas do Mar Mediterrâneo ao Lago Timsah.

E depois, para sua melhor manutenção, assim como para o uso de seus soldados em Canaã, reconstruiu  e ampliou as cidades de Píton e Ramssés, transformando-as em cidades-armazéns. Para isso usou trabalho forçado, recrutado em grande parte, ao que parece, entre os israelitas que viviam na região do delta conhecida como Gosén.
A primeira destas cidades, Píton, é o cômoro Tell er Retâba, no Wadi Tumilât, e nos tempos antigos parece ter se chamado Pi-Tum, ou “casa do deus Tum (Atom)”. A segunda cidade, mencionada no livro do Êxodo, é quase indubitavelmente Tanis, a residência dos faraós ramesseídas no delta. Em tempos pensou-se que fosse Tell el Maskhûta, perto de treze quilômetros a leste de Píton , mas este cômoro é hoje  considerado a bíblica Sucote, o primeiro acampamento do Êxodo (Ex 12,37) . Escavações feitas nestes sítios deixam pouca dúvida de que foram construídas por Ramssés II, a quem cabe a dúbia honra de ter sido o faraó do Êxodo.
Em oposição a este faraó levantou-se um dos maiores líderes e legisladores de todos os tempos- Moisés. Embora nascido no cativeiro que seu povo fora condenado a sofrer, o destino fez dele filho adotivo da filha do faraó, e foi criado no palácio real. Mas a sua lealdade ao próprio povo manteve-se inabalável. Freqüentemente ia visitá-los e, com grande pena, ficava a vê-los trabalhar para seus senhores egípcios.  Um dia, vendo um egípcio espancar um hebreu, matou-0 e escondeu o corpo na areia.
Quando o faraó teve a notícia da ocorrência, Moisés foi obrigado a fugir. Que direção tomar? Fugiu para o sul e para o leste, evitando a patrulha da fronteira, e dirigiu-se para a terra de Mídia, que ficava ao longo do litoral do Golfo de Acaba, no Mar Vermelho. Aí, entre descendentes do pai Abraão , levou vida de pastor e foi preparado para sua futura tarefa de dirigir o povo de Israel durante os seus anos de peregrinação através do deserto.
Foi nessa região que o Senhor chamou Moisés para a sua grande missão. Aí o Senhor apareceu-lhe como uma chama de fogo, no meio de uma sarça ardente  e anunciou que Ele o escolhera para tirar os Filhos de Israel de seu cativeiro no Egito ( Ex 3,2-10).  Durante os últimos quatro séculos, o lugar tradicional à sombra do Monte Sinai tem sido assinalado, primeiro por uma igreja, depois pelo Mosteiro de Santa Catarina.
Obedecendo a ordem do Senhor, Moisés voltou ao Egito, onde se reuniu com seu irmão, Arão. Juntos suplicaram ao faraó que deixasse seu povo partir, mas o faraó recusou, e o Senhor, para provar o seu divino propósito, manifestou-se de muitas maneiras milagrosas.
Fez a vara de Arão transformar-se em uma serpente ao ser jogada ao chão. Quando isso não bastou para demover o faraó, o Senhor castigou o Egito com dez pragas: transformou todas as águas do Egito em sangue e enviou rãs e insetos, afligiu os egípcios e seus animais com doenças, cada praga era mais terrível do que a anterior. Só quando o anjo do Senhor, “passando por cima”das casas dos hebreus, feriu de morte o primogênito de cada família egípcia e de cada animal do campo é que Moisés obteve , finalmente, permissão do relutante faraó para conduzir seu povo para fora do Egito, onde viviam como escravos.
Era na primavera, e as Doze Tribos de Israel reuniram-se apressadamente na cidade real de Tanis, ou Ramssés, formando em número a maior migração de toda a história (Ex 12,37). Seu objetivo era a Terra Prometida. Qual seria a sua rota? A mais curta seria pela estrada que acompanhava a costa do Mar Mediterrâneo, conhecida como “Caminho da Terra dos Filisteus”, hoje conhecida como “Faixa de Gaza”.  A extremidade egípcia dessa rota era guardada por fortes, e, como se deduz do texto bíblico, era talvez uma saída demasiado arriscada.
Dirigiram-se então para Sucote, cinqüenta e dois quilômetros a sudeste, onde estabeleceram seu primeiro acampamento. Embora fosse apenas um pequeno trajeto, provavelmente, levou-lhes dois ou três dias  para percorrer, carregados como iam com seus objetos e animais domésticos, além de muitas crianças. Prosseguiram depois até Etã , na orla do deserto. Nessa altura, o faraó já tinha mudado de idéia, e os israelitas talvez para confundirem os seus perseguidores, retrocederam até Baal Zefon, perto do “Mar dos Caniços”.
O lugar exato onde as águas se abriram, tornando possível a travessia do mar, talvez nunca seja positivamente estabelecido. Há um certo número de lugares possíveis. O nome hebraico do lugar que os egípcios atravessaram ao deixarem o Egito significa “o mar dos caniços”. O nome descritivo parece referir-se à região pantanosa e de águas rasas através da qual foi mais tarde cortado o Canal de Suez. A versão grega do Antigo testamento ( a dos Setenta), traduzida vários séculos antes de cristo, foi, ao que parece, a primeira a confundir essa massa de água com o Mar Vermelho, que começa alguns quilômetros ao sul. Daí que o Novo testamento grego também fale dos israelitas atravessando o “Mar Vermelho”.
Com a destruição do exército do faraó ao se fecharem as águas do Mar dos Caniços, os israelitas ficaram livres e prosseguiram jubilosos até a Península do Sinai. Miriã, irmã de Moisés e Arão, tomou o pandeiro e todas as mulheres seguiram atrás dela dançando e cantando (Ex 15,20-21).


Os israelitas prosseguiram em seu caminho, que conduzia às minas de cobre e turquesa, perto da extremidade dessa áspera região.

Durante a primavera e o outono codornizes migratórias que vão da África para a Europa Central pousam para comer naquela parte da Península do Sinai e são apanhadas pelos famintos beduínos nômades exatamente como foram apanhadas há muitos séculos pelos famintos Filhos de Israel. E, se viajarmos perto dessa região, provavelmente nos oferecerão o doce “maná” gotejamentos de tamargueiras, cuja casca é atacada por um minúsculo inseto que se encontra somente no Sinai. (Ex 16,4-35).
Em tempos recentes essa região não tem podido sustentar mais de uns sete mil nômades subnutridos. Como não deve ter parecido o deserto, naqueles tempos antigos, a quase cem vezes esse número de pessoas, completamente sem experiência dos rigores dessa árida estepe! Como nos tempos bíblicos, ainda existem aí longos trechos sem água, com raros poços de água salobre, qualquer um dos quais pode ter sido Mara. Ainda existe um tentador oásis de palmeiras e água boa e límpida, que provavelmente é o bíblico Elim.
Três meses depois de escaparem do Egito, os israelitas chegaram ao pé do Monte Sinais,onde, algum tempo antes, Moisés tinha visto a sarça ardente e recebido a ordem do Senhor. Aí eles acamparam e durante os meses que se seguiram Moisés subiu as encostas do Monte Sinai para comungar com Deus. Foi aí que Deus revelou a Moisés os princípios da fé que os Filhos de Israel deveriam seguir para todo o sempre, e aí que Ele deu a Moisés os Dez Mandamentos inscritos em duas tábuas de pedra.
Entretanto quando Moisés desceu da montanha com os Dez Mandamentos encontrou o povo adorando um bezerro de ouro que tinham moldado de suas jóias sob a direção de Arão. Em sua cólera por eles terem abandonado Deus dessa maneira, Moisés quebrou as tábuas. Depois repreendendo o povo por seu pecado, lançou o bezerro de ouro ao fogo, queimando-o e reduzindo-o a pó.
 Depois disso, os Filhos de Israel arrependeram-se e Deus  perdoou-lhes. Lembrando-se de sua promessa aos antepassados deles, Abraão, Isaque e Jacó, Ele disse que os conduziria à Terra Prometida, uma terra onde manava leite e mel.
Quando chegou a primavera, os israelitas levantaram acampamento, formaram uma grande coluna e puseram-se a caminho da distante Canaã. Seus sacerdotes iam à frente carregando a Sagrada Arca da Aliança – uma arca feita de madeira de acácia, recoberta de ouro e contendo a vara de Arão, algum maná do céu e os fragmentos das tábuas dos Dez Mandamentos. As Doze Tribos, com todos os seus bens e rebanhos, seguiam-nos.  E o Espírito do Senhor  pairava sobre a Arca da Aliança, sob a forma de uma nuvem, de dia, e de coluna de fogo, a noite.
Durante as semanas que se seguiram, os Filhos de Israel foram caminhando para o norte, paralelamente ao Golfo de Acaba. Localizar todos os seus acampamentos relacionados no 33º capítulo do Livro de Números seria impossível e, em grande parte, inútil. Alguns dos seus pontos de parada, entretanto, tem uma significação especial.
Um deles, a cidadezinha de Eziom-Geber, situada na cabeceira do Golfo, adquiriu proeminência no tempo de Salomão, pois ele teve aí uma fundição de cobre e um estaleiro. Ë conhecida atualmente como a cidade de Eilat e é importantíssima como porto no sul do moderno Estado de Israel.
Dobrando para o noroeste, os israelitas dirigiram-se ao “país do sul” de Canaã, onde Moisés esperava entrar na Terra Prometida. Ao que parece, acharam, na vizinhança de Cades-Barnéia, no deserto de Zim, água e pastos suficientes para estabelecerem um acampamento permanente enquanto um grupo de reconhecimento procura obter informações que permitissem planejar a estratégia da invasão.
Os espias, entre os quais se encontrava um homem chamado Josué, foram só até um ponto distante trina e poucos quilômetros de Hebrom. Aí, dez dos doze batedores ficaram tão assustados, que perderam o ânimo e voltaram rapidamente ao acampamento, informando sobre a riqueza da terra e trazendo como prova um enorme cacho de uvas e algumas romãs e figos, mas gaguejando de medo, suas palavras mais pareciam histórias de mercadores.
Moisés ficou chocado e irritado quando os israelitas, acampados em Cades-Barnéia, ficaram intimidados com a notícia dos espias e hesitaram em entrar em Canaã. A fim de fortalecer seu espírito e esperar a formação de uma geração nova e  mais corajosa, conduziu-os de volta ao deserto, ao sul do “Mar Salgado” , atualmente conhecido como Mar Morto. Aí eles passaram muitos anos, vagueando de um lugar para o outro procurando água e apascentando seus rebanhos e manadas na erva esparsa. Quando, finalmente, após quase trinta e nove anos de severa disciplina e da eliminação dos temerosos, ele sentiu que os Filhos de Israel estavam preparados, fez novos planos para entrar na Terra Prometida.
Nesse ponto, enquanto os Filhos de Israel se preparavam para conquistar sua nova pátria na  Terra Prometida, conviria visitarmos de novo  Canaã e saber algumas coisas muito interessantes sobre sua história e sua vida primitiva.
Os anos entre as duas Guerras Mundiais e os primeiros anos de pós guerra  até o surgimento do nacionalismo árabe constituíram um período extremamente favorável para a obra dos arqueólogos na Palestina. Condições relativamente estáveis e facilidade de obter licenças para fazer escavações tornaram possível a descoberta de um quadro mais amplo e detalhado da evolução humana, especialmente nos tempos pré históricos, do que em qualquer outra região do mundo.
As inúmeras cavernas que existem na Terra Santa, começaram a ser exploradas no princípio da década de 1920, e os tabuleiros e terraços em frente de muitas delas revelaram-se férteis campos de exploração. Os esqueletos de seus habitantes, os instrumentos de pedra que esses povos faziam e usavam, os ossos dos animais que comiam ou combatiam, até mesmo as cinzas de seus fogos, tudo foi submetido ao exame mais minucioso. O resultado é que agora temos uma idéia bem boa de como era a vida naquela região entre a Ásia e a África durante aquele longo período de tempo em que os glaciares tiveram grande parte do hemisfério norte sob coberto por camadas de gelo, antes de o homem adotar a agricultura e começar a viver em casas e atrás de muros protetores de cidades.
Os instrumentos de pedra deram lugar aos de cobre. Estes, mais tarde, deram lugar aos de bronze, e depois da conquista israelita aos de ferro mais eficaz. Roupas feitas de tecidos substituíram os de pele de animal, e casas permanentes substituíram os abrigos de uma natureza mais temporária, embora a maioria da população da Palestina tenha continuado a viver em tendas e cavernas até aos tempos modernos.
Felizmente, a Palestina trem sítios de cidades muito primitivos, e o mais antigo dos que tem sido investigados é um de nome amplamente conhecido: Jericó. Sua fama, entretanto, liga-se mais à sua destruição noticiada na Bíblia do que ao seu longo e interessante período de cidade viva.
Os primitivos construtores das cidades cananéias ordinariamente procuravam uma colina perto de uma fonte e de um poço de argila ou de uma afloração de pedra calcária. Com a água da fonte moldavam tijolos e faziam um reboco de lodo com que os assentavam. Usavam a mesma espécie de reboco para construir muros de pedra extraída da rocha calcária. Jericó era justamente um lugar assim, situado uns quinze quilômetros a noroeste do lugar onde o rio Jordão deságua no Mar Morto. Homens muito primitivos tinham vivido nesse sítio durante a idade da pedra e foram dos primeiros grupos que se organizaram para a vida em cidade. Seus primeiros esforços foram lamentavelmente toscos em muitos respeitos, mas, com o passar do tempo  os que lhe sucederam fizeram progresso real, embora a cidade fosse destruída várias vezes durante sua longa existência, talvez por terremotos, que são algumas vezes violentos nesse vale profundo. A moderna cidade de Jericó é, por conseguinte, completamente diferente da cidade que teve esse nome nos tempos bíblicos.
As escavações arqueológicas  mostram que cada vez que a antiga cidade de Jericó era destruída, era reconstruída sobre suas ruínas. Sua colina ficava cada vez mais alta com cada nível, e quando a cidade foi finalmente abandonada seu sítio formava um grande monte, ou “tel”, do qual  todas as indicações superficiais acabaram por ser esquecidas pela ação do tempo. Com efeito a ação da natureza foi tão completa, que o “tel” de Jericó foi durante muito tempo considerado um inútil monte de entulho de vinte e cinco metros  de altura que não valia a pena investigar. Porém em 1929 quando começou a ser escavado devidamente, produziu um dos mais completos e valiosos testemunhos já descobertos sobre a vida na primitiva Canaã.
Há pouco mais de cinco mil anos, Jericó começou a aumentar em tamanho e importância, pois seus muros foram ampliados em âmbito, circundando mais de um e meio hectares. Também começaram a aparecer influencias que se julga terem sido babilônicas, prova de intercambio com essa terra situada a mais de mil e quinhentos quilômetros de distância. As casas e os depósitos de cereais tornaram-se maiores e mais numerosos, e, durante um período de quinhentos anos ou mais, Jericó parece ter gozado de paz e um certo grau de prosperidade e progresso.
E então, por volta de 2500 aC., a cidade foi completamente destruída. Porque meio não se sabe, embora o fogo tenha acompanhado a destruição. Acreditam alguns que essa destruição foi motivada por um violento terremoto, enquanto outros acreditam que foi em conseqüência de guerra. Isto é certo, entretanto: a cidade foi começada de novo, e, embora os muros e as casas fossem mais solidamente construídos, as últimas eram menores e mais apinhadas. Evidentemente a população havia aumentado. Isto pode ter ocorrido porque os que antes viveram fora dos muros haviam experimentado as devastações de um exército invasor e exigiram a proteção dos grossos baluartes duplos.
Enquanto Jericó progredia em tamanho e importância, outras cidades consideráveis também cresciam em outras regiões de Canaã. Notável entre elas era Bete-Seã, no Vale de Jezreel, a oeste do Jordão. Seus dezoito períodos distintos remontam a um passado muito distante, às condições primitivas do povo de cerâmica pintada. Era um centro militar estratégico, dominando toda aquela área muito antes de se escrever história, pois controlava igualmente as rotas de caravanas leste-oeste e norte-sul que passavam perto.
Outra importante cidade antiga, situada junto a uma via comercial, era Megido, no vale por onde fluía o grosso do tráfico entre a Mesopotâmia e o Egito. Talvez não tão antiga como Jericó, Megido, como Bete-Seã tornou-se uma comunidade organizada já em 3500 aC., e deveria atingir o seu maior desenvolvimento durante a Idade de Ouro de Salomão.
Estas três, eram grandes cidades em tamanho, força, população e importância geral. Entre outras havia Taanaque, fortificada com enormes muros da chamada construção ciclópica, ou seja, enormes pedras entremeadas de pedregulhos. Parece ter sido um famoso oráculo da deusa Astarté. Outra ainda era Betel, uma cidade muito maior, mas nem de longe tão estrategicamente situada como Jebus (Jerusalém), alguns quilômetros ao sul. Uma terceira era Bete-Semes, a leste de Jebus. Era uma cidade rica, como o testificam a sua excelente cerâmica, as jóias e as armas, e foi o sítio de um conflito nos tempos antigos entre duas culturas- entre o Oriente e o Ocidente – o mesmo conflito que ainda aflige essa área atualmente
O testemunho arqueológico prova que Canaã era uma terra relativamente civilizada pelo ano 1300 aC., quando caiu sob controle do Egito. Os Hicsos tinham passado por Canaã em seu caminho para a conquista do Egito, e haviam procurado refúgio nas cidades dessa região, quando foram finalmente derrotados  e expulsos pelos príncipes egípcios. Para evitar outra invasão semelhante, os faraós acharam necessidade de um estado-tampão, e foi precisamente o que fizeram de Canaã 
Não foi um destino cruel. Antes da ocupação egípcia, Canaã tinha sido assolada muitas vezes, mas, depois de cair sob dominação egípcia, muitas das pequenas cidades que existiam no país receberam um certo grau de proteção. Não eram arrasadas e reconstruídas com tanta freqüência. De outro modo, como indicam os restos de seus antigos centros de população, Canaã pagou por essa dependência. A prosperidade declinou rapidamente, e, pela época em que os israelitas entraram na Terra Prometida, grande parte da antiga vitalidade dessa área estava quase inteiramente esgotada.